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Cristianismo: Fundado por fanáticos?

Há uma objeção frequentemente usada para questionar o fato de que os discípulos de Jesus não teriam dado suas vidas por algo que sabiam ser falso. Tal objeção consiste em compará-los a membros de movimentos fanáticos, que, de fato, morreram por uma mentira. Críticos citam casos como: Jim Jones e a tragédia de Jonestown (1978):  Mais de 900 seguidores cometeram suicídio coletivo , convencidos de que estavam escapando da perseguição e entrando em uma nova realidade. Heaven’s Gate (1997):  Membros acreditavam que, ao se suicidarem, suas almas seriam levadas por uma nave espacial ligada ao cometa Hale-Bopp . Atentados terroristas suicidas → Extremistas que morrem por ideologias que consideram verdadeiras. Diante disso, surge a pergunta: Se pessoas podem morrer por uma mentira, por que deveríamos considerar o martírio dos discípulos como prova da ressurreição? A resposta está nas diferenças fundamentais entre o cristianismo primitivo e esses movimentos modernos . A C...

Surrexit Christus: Bibliografia do estudo

Segue, abaixo, uma bibliografia sistemática de obras que nos ajudaram a compor este presente trabalho. Cada referência possui uma pequena nota, alertando o leitor da natureza de cada fonte. I. Fontes Primárias Bíblia Sagrada , traduções diversas (Matos Soares – católica clássica ; Bíblia de Jerusalém – católica moderna, comentários duvidosos, ler com cautela ; Tanakh – tradução judaica ). Santo Tomás de Aquino , Suma Teológica , Parte III, questão 53. (Católico – leitura segura) Santo Tomás de Aquino , Super Epistolas S. Pauli Lectura . (Católico – leitura segura) Flávio Josefo , Antiguidades Judaicas – fonte judaico-romana extra-bíblica sobre Jesus . Cornélio Tácito , Anais – fonte pagã romana sobre Cristo . Suetônio , Vida dos Doze Césares – fonte romana . Plínio, o Jovem , Cartas – fonte romana direta sobre cristãos . Talmude Babilônico – visão rabínica hostil a Jesus, mas útil como testemunho histórico . Luciano de Samósata , De Morte Peregrini – crítica pagã cí...

Jesus e os movimentos messiânicos de seu tempo

Os judeus do primeiro século esperavam por um libertador prometido pelas Escrituras.  Ele seria um descendente de Davi, que restauraria a glória de Israel.  As profecias messiânicas alimentavam essa esperança:"O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Aquele a quem pertence o domínio." (Gênesis 49:10) Mas quem seria esse Messias?  As expectativas variavam: Alguns esperavam por um Messias rei e guerreiro, como Rei Davi, seu ancestral; Outros aguardavam um profeta poderoso, como Moisés; Os essênios esperavam dois messias – um sacerdotal e outro militar. Os zelotes acreditavam que o Messias traria libertação através da guerra. Essa diversidade de visões levou ao surgimento de vários líderes messiânicos, cada um com sua própria interpretação da profecia. Falsos Messias que Fracassaram Durante e após a vida de Jesus, muitos indivíduos se levantaram, alegando ser o Messias ou liderando movimentos de cunho messiânico.  Contudo, todos t...